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Paris

Não é exagero. Tudo o que dizem sobre Paris é verdade. Poucos lugares do planeta marcam um antes e um depois tão claramente na vida de quem a visita. Habitada por pouco mais de 2 milhões de pessoas – sem contar a zona metropolitana –, a capital da França não foi presenteada com uma geografia que a diferenciasse especialmente por sua beleza natural, como o Rio de Janeiro, a Cidade do Cabo ou Veneza, por exemplo. Mas seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos, aliados a séculos e séculos de história e um estilo de vida apaixonante, nos lembram a todo momento que estamos diante de parte do melhor que o ser humano foi capaz de construir – e, melhor ainda, preservar.

Cortada pelo Sena ao longo de quase 13 quilômetros, sobre o qual ergueram-se nada menos do que 37 pontes (algumas com verdadeiro status de atração turística), a Cidade Luz se faz de camadas. Não existe uma só Paris, existem várias. A Paris das artes, a da alta costura, a da boemia, a da gastronomia, a da fotografia… Decifrá-la pode demandar dias, anos, uma vida inteira. Sempre com uma bela pausa para um café (ou vários).

Para se orientar, basta lembrar que a cidade está dividida em 20 arrondissements, que são zonas demarcadas em formato de espiral. Eles são numerados a partir do centro da cidade – o que significa dizer que, quanto mais baixo o número, mais perto de tudo aquela região será. Há, ainda, a divisão em relação às margens do Rio Sena: Rive Droite é a Margem Direita, onde estão o Arco do Triunfo, a Champs-Elysées, o Louvre; Rive Gauche é a Margem Esquerda, onde fica a Torre Eiffel e o Musée d’Orsay. Terceira cidade mais visitada do planeta (em 2018 foram mais de 17 milhões de turistas), depois apenas de Bangkok e Londres, Paris está sempre cheia de novidades – e elas vão de novos centros culturais a lojas badaladas e hotéis inusitados (um deles flutua sobre o Sena!). Também há a Paris fora do óbvio, sempre uma surpresa. Voltar é sempre um alento.